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sábado, 7 de outubro de 2017

O Prazer de ser um DM (mestre de RPG)

Por várias vezes me pergunto sobre o que é ser um mestre de RPG... é um grande trabalho, fico responsável pela diversão de um grupo de amigos e atualmente, como a maioria deles possui responsabilidades familiares, fico bastante preoculpado com as aventuras para que ninguém se sinta perdendo o tempo. Passar quatro ou mais horas em um jogo que, no final não acrescente em nada na vida, que não seja divertido é um completo desastre!

Penso que uma das coisas importantes é conhecer bem o mundo de campanha, o cenário, suas origens e nuancias. Quanto mais o DM conhecer o mundo fantástico de sua escolha, mais ele vai começar a enchergar o mundo a sua volta com uma referencia do cenário. O que quero dizer com isso? Bem seria perceber como se processa uma perceguição, seja de carro, nave ou mesmo à pé, as distâncias, o peso e como as ações dos personagens repercutem no mundo do jogo.

Como consequencia disso, penso que outra coisa bastante importante é escolher uma campanha da qual você gosta realmente de mestra-la, onde exista um "encaixe", "correspondência" entre a sua forma de pensar e o que está escrito nos livros. Um bom exemplo que posso dar é o meu próprio, tenho uma dificuldade em fazer aventuras em cenários de terror, esse tipo não me atrai mesmo, quando construo uma cena de terror fatalmente ela acaba em algum tipo de combate, muito influenciado pelos cenários heróicos que mestro. Uma campanha onde existe um mal indestrutível e inalcaçavel não faz parte da minha forma de pensar, por isso fica muito forçado mestrar ou até mesmo jogar um cenário como esse.

Lembro de ter participado de uma campanha de Vampiro Dark Ages onde criei um personagem bastante malévolo, com o tempo desisti de jogar pois, apesar de ser um desafio instigante, esse tipo de ambientação realmente não é minha praia.

Por isso penso que, de forma geral, um mestre de RPG dedica-se a no máximo dois RPG's ou campanhas,  conhecendo as regras e cenários com detalhes. Outros sistemas de regras ou cenários, podem ser jogados mesmo que superficialmente, ou mesmo adotados em um outro momento, entrando no lugar de outro já bastante jogado ou mesmo abandonado.

Na minha opinião, ser mestre é estar apaixonado pelo seu cenário de campanha, falar dele com um brilho no olhar e de forma a convidar os jogadores a entrar e desvender um novo mundo.

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