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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Uma pequena estória Hiboriana

Já participei de algumas batalhas, apesar de não ser tão experiente, mas uma ficou marcada na memória, além de deixar marcas no meu corpo também.
Estavamos defendendo o sul de Kush, algumas tribos negras invadiram a região... Eram muitos e logo o exercito de Xuthal foi subjugado, restando apenas nós, os mercenários para segurar a horda de negros, eles pareciam brotar da terra como demônios!
Um combate aberto pode durar horas, que parecem passar na velocidade de um sonho ou de uma alucinação de febre. Tudo que lembro são muitos gritos de furia e maldição, e o glagor constante do aço, o peito parecendo explodir, os golpes da minha espada, cortando, puxando, empurrado, ... Ela já rubra do sangue inimigo.
Por um momento tudo se tornou escuridão e eu entrei nas profundezas de aralu..
Sabem o que acontece no final de um combate sangrento? depois que os gritos de agonia e os murmurios de dor acabam, aparece um silencio inabalável, e tudo que escuto é a minha fraca respiração e o som dos abutres e chacais a masticar a carne dos mortos. Depois de alguns instantes ouço passos fortes, como de um leão afungentando as feras pequenas... E uma voz de trovão dizendo: - tem mais um vivo aqui!
Sinto um puxão forte me erguendo, como se estivesse preso na mandíbula do leão, meus olhos se abrem e inicialmente vejo tudo vermelho sangue! ... Uma voz distante: - matamos esse também Amra?
- NÃO, por Crom esse lutou bem! Deixe-o ir!
Diante de mim está uma figura gigante, olhos azuis e ameçadores, respirando como uma fera selvagem... Ele me disse: - Volte a Xuthal e diga que essa parte do rio do sul está sobre o domínio de Conan... Fiquem longe!... Espero não te reencontrar cão... Por que se isso acontecer será a última vez que estará entre os vivos!
Cheguei em Xuthal de madrugada, depois de ter passado a mensagem ao capitão da guarda e seus porcos fui trancado no calabouço da cidade... Fiquei lá por 4 dias e consegui fugir pelos esgotos graças a um argoseano, companheiro de cela.
Que os deuses me amaldilçoem se eu pisar tão perto da Costa Negra novamente!!

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